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Em sua primeira vez no Festival ABCR, Giovanni Harvey (CEO do Fundo Baobá) e Janaina Barbosa (gerente de Comunicação e Mobilização de Recursos da instituição) saíram com uma ótima impressão do evento. Em entrevista à ONG News, a dupla acredita ter aproveitado bem as palestras, escolhendo um itinerário bastante alinhado ao atual momento do Fundo, o único com gestão independente, dedicado à promoção da equidade racial para a população negra no Brasil. Em fase de expansão, o Baobá tem hoje R$ 170 milhões de recursos próprios e planeja chegar a R$ 250 milhões até 2027.
Confira abaixo outras novidades adiantadas por eles neste bate papo:
ONG News: É a primeira vez de vocês no Festival ABCR?
Giovanni Harvey: A minha é a primeira.
Janaina Barbosa: A minha também.
ONG News: O que estão achando da programação? Ficou dentro da expectativa?
Giovanni: Minha expectativa era não apenas ouvir as palestras, encontrar gente conhecida, aprender e trazer coisas aplicáveis ao nosso dia a dia. No primeiro dia, acompanhei duas mesas sobre temas voltados às áreas de infraestrutura e patrimônio. Achei bem positivo.
Janaina: Comparado a outros eventos que já participamos, também gostei bastante. O conteúdo é prático, tem muita gente com experiência. Ouvir pessoas que são do terceiro setor, mas não trabalham exatamente como a gente, abre a nossa cabeça para novas ideias.
ONG News: Como vocês escolhem as palestras em eventos como esse?
Giovanni: A gente se divide. Sempre olhamos para as áreas que cada um atua e tentamos cobrir o máximo possível. No primeiro dia, estávamos em duas pessoas e, no segundo, em quatro! Então foi possível acompanhar quatro mesas simultâneas.
Janaina: Exatamente. Cada um assiste o que é mais relevante para sua área e, depois, nós nos reunimos para trocar esses aprendizados.
ONG News: Como são as reuniões de pós-evento no Baobá?
Giovanni: Existem algumas práticas que ajudam a gente não perder esse conhecimento. O primeiro é sair de casa com um direcionamento, com toda a equipe sabendo em que momento está a organização hoje. Isso ajuda na escolha dos melhores temas aplicáveis no nosso dia a dia. Depois, voltamos, discutimos, selecionamos o que serve, o que é para agora ou pode ser descartado.
Janaina: O importante é ter um espaço interno para esse diálogo. Eu anoto bastante: tiro foto de slides, escrevo no celular, no papel e só depois organizo tudo. Outra prática adotada é a criação de um de WhatsApp só entre as pessoas que foram ao evento para compartilhar os aprendizados deste evento. Essa é uma maneira de registramos a memória do festival para consultas futuras.
ONG News: Em que momento está o Fundo Baobá hoje?
Giovanni: Somos um fundo independente. Possivelmente o maior do Brasil nessa categoria. Nosso fundo patrimonial é de R$ 170 milhões — que já cobre a operação — e o excedente é destinado a doações. Temos a meta de chegar a R$ 250 milhões até 2026/2027.
Janaina: O Baobá está crescendo bastante, passando por uma reestruturação. Antes, havia só uma área de programas. Agora temos as áreas de captação, articulação, pesquisa… Crescemos de nove para 21 profissionais.
Giovanni: São todos profissionais com carteira assinada CLT. Com exceção do meu caso, assim mesmo, devido a uma exigência estatutária. Alguém precisa poder ser responsabilizado legalmente se algo der errado, e eu fui o escolhido (risos).
ONG News: E quais são os planos futuros? Há metas definidas?
Janaina: Já temos as metas definidas, sim. Inclusive, a reunião de avaliação sobre esse tema aconteceu na semana passada. Os planos envolvem consolidar as áreas novas, captar mais recursos voltados à equidade racial, fortalecer parcerias com pessoas, empresas e instituições brasileiras.
Giovanni: O objetivo é fortalecer as ações de enfrentamento ao racismo e, claro, chegar nos R$ 250 milhões.
Janaina: Também devemos abrir algumas vagas em breve. Mas a ideia não é crescer muito em número de pessoas este ano, porque estamos num processo de transformação organizacional. Outra novidade é que vamos deixar o espaço que dividimos com o Instituto Geledés no centro de São Paulo e mudaremos para um imóvel próprio, que já está passando por reformas.Pronto! Com essa informação em primeira mão, a ONG News já garantiu um furo de reportagem para o portal.
(Redação ONG News)