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O Festival ABCR começou nesta segunda-feira, 16 de junho, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, comemorando 25 anos de trajetória com uma programação que reafirma seu papel como o principal espaço de troca e qualificação para captadores de recursos no Brasil. Em dois dias de evento, mais de mil participantes devem circular entre 5 plenárias, 9 palcos e uma feira com mais de 20 expositores, acompanhando 72 palestras que conectam inovação, sustentabilidade, ética e políticas públicas ao universo da captação.
Na cerimônia de abertura, a plenária “ABCR 25 anos: uma jornada de captação” reuniu nomes que ajudaram a consolidar a história da Associação Brasileira de Captadores de Recursos. Flávia Lang, atual presidente do Conselho Deliberativo, dividiu o palco com João Paulo Vergueiro, Danilo Jungers e Marcelo Estraviz, em uma conversa sobre as origens do festival e os rumos da mobilização de recursos no país.
Os temas tradicionais como planejamento de campanhas e estratégias de arrecadação acompanharam outros assuntos que reforçaram o compromisso do festival com a inovação. Neste primeiro dia, o público acompanhou debates sobre captação com inteligência artificial, fundos internacionais e incentivos via imposto de renda. Destaque também para a fala de Mônica Carrillo e sua experiência internacional sobre mecanismos e estratégias para acessar doações dedutíveis de imposto nos Estados Unidos e no resto do mundo.
Um dos assuntos mais comentados foi a utilização de emendas parlamentares para uma captação com ética e transparência. Foco de reportagens pejorativas para a imagem das OSCs, este tema ganhou relevância recentemente, diante do aumento da destinação de verbas federais via recurso público. Outra palestra de sucesso tratou da possibilidade de organizações da sociedade civil usarem os critérios ESG — sigla em inglês para ambiental, social e governança — para captar junto a empresas que adotam essas diretrizes.
A programação da tarde seguiu com debates de forte aderência à conjuntura social. Amanda Riesemberg abordou a comunicação de lideranças e a gestão de equipes com propósito nas OSCs. Já Bia Gurgel e Ana Carolina Carrenho discutiram práticas anticorrupção na captação, com foco na prevenção de vantagens financeiras indevidas. Em outra frente, o estudo “Termômetro da Doação” foi apresentado por Douglas Gonzalez, Andrea Woffenbuttel e Vivian Fasca, oferecendo uma radiografia atual sobre o comportamento do doador no país e as oportunidades para o terceiro setor.
O dia ainda teve espaço para temas ligados à mobilização e aos direitos indígenas. Ana Beatriz Siqueira e Ana Andrade, do Greenpeace, compartilharam bastidores da campanha contra o Marco Temporal, que engajou centenas de milhares de pessoas. Já a preparação para o “Dia de Doar” foi apresentada como uma oportunidade estratégica de visibilidade e arrecadação.
O festival continua nesta terça-feira, 17 de junho, com programação das 9h às 17h30. A expectativa é que os debates sigam refletindo o esforço do setor em dialogar com temas emergentes e estratégias sustentáveis de captação.
(Redação ONG News)