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No primeiro dia do 13º Congresso GIFE – Desconcentrar poder, conhecimento e riquezas, a mesa Filantropia latinoamericana à luz da nova conjuntura internacionalreuniu especialistas de diferentes países para debater o papel das filantropias frente aos desafios sociais, políticos e econômicos da América e, especificamente, América Latina.
Mediado por Telma Rocha, da Fundação Avina, que deu início ao debate destacando a importância de se compreender os contextos específicos de cada país da América Latina e da América para construir estratégias de atuação coletiva. “Estamos vivendo uma disputa de narrativas. Parece que só um lado tem voz e o outro acaba receoso. Precisamos de coragem e voz”, afirmou.
Ivan Buffone, diretor-executivo do GDFE (Grupo de Fundaciones y Empresas), explicou que hoje o setor privado e as fundações corporativas são cruciais para a sociedade. “O setor privado e a filantropia são uma união fundamental para gerar impacto social. Não dá para entender a polarização social se não compreendermos isso. É uma oportunidade para assumirmos o protagonismo.”.
Representando o Chile, Emilia González, que lidera o Centro de Filantropia e Investimento Social na Escola de Governo da Universidade Adolfo Ibáñez, compartilhou reflexões sobre a filantropia precisar crescer em volume, construir pontes e fortalecer organizações, e não apenas projetos pontuais. “É preciso investir em organizações fortes, porque os projetos sozinhos não dão conta”.
Edgar Villanueva, autor do livro Decolonizing Wealth, trouxe a perspectiva dos Estados Unidos para o debate, alertando sobre os efeitos do acúmulo de riquezas. “De onde vem esse dinheiro? A quem acumular essa riqueza prejudicou?”, indagou. Para ele, há um fenômeno global de desmonte da democracia, e uma ocasião para a mudança: “É uma oportunidade para nos unirmos e apoiarmos uns aos outros”.
Ricardo Bucio, do México, reforçou os riscos do avanço autoritário e da desinformação. “Vivemos um momento de retração da democracia. As populações mais afetadas são mulheres, pessoas racializadas, com deficiência e outras minorias”, alertou. Segundo ele, o Congresso Federal e os parlamentos locais estão servindo à Presidência em um processo de fechamento institucional. “Precisamos ter uma visão de desconcentração.”
Ao longo da mesa, os participantes reforçaram que a filantropia latino-americana deve se comprometer com a democratização da tomada de decisões e a redistribuição de recursos. Com base nas realidades territoriais das diferentes regiões abordadas, o investimento do setor privado pode se mostrar um agente estratégico para impulsionar práticas sustentáveis, justiça econômica e desenvolvimento regional, especialmente em territórios historicamente marginalizados.
Fonte: GIFE