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“A filantropia e o terceiro setor desempenham um papel fundamental na mitigação das desigualdades sociais no Brasil, movimentando bilhões de reais e empregando milhões de pessoas.

“De acordo com um estudo recente, “o setor sem fins lucrativos representa 3,93% da produção nacional (equivalente a R$402,4 bilhões), 4,27% do PIB (equivalente a R$220,1 bilhões). Contudo, esse setor, que se propõe a combater injustiças, reproduz, em sua estrutura, dinâmicas de exclusão que afetam principalmente as mulheres negras. Embora estejam na linha de frente da assistência comunitária, seu trabalho é frequentemente invisibilizado e não remunerado, o que perpetua a precarização de suas condições de vida e a continuidade das desigualdades sistêmicas.

“(…) a transformação do terceiro setor não se limita a um aumento na quantidade de recursos destinados a comunidades negras; exige uma mudança profunda na forma como esse trabalho é percebido e valorizado. Sem essa revisão estrutural, a filantropia continuará a reproduzir as desigualdades que afirma combater, perpetuando ciclos de exclusão e marginalização. Portanto, o reconhecimento da resistência das mulheres negras na solidariedade comunitária deve ser acompanhado de ações concretas que garantam sua inclusão plena no terceiro setor.(…)”

 

Trecho extraído do texto O Protagonismo das Mulheres Negras no Terceiro Setor: Invisibilidade e Reconhecimento, escrito por Lua Braga Batista, antropóloga, pesquisadora e profissional do campo da justiça social e filantropia, além de integrante do Movimento por uma Cultura de Doação. Este artigo faz parte da iniciativa Vozes MCD. Leia na íntegra clicando aqui.